quarta-feira, 23 de novembro de 2011

FOLHA ESPIRITA SÃO-JOANENSE - DEZ.2011

FOLHA ESPIRITA SÃO-JOANENSE

I-  TANSIÇÃO DA TERRA

O processo que levará nosso planeta ao estágio de "mundo de regeneração" já está em curso há muito tempo. No último capítulo de "A Gênese" (lançada em 1868), Allan Kardec – o Codificador do Espiritismo –  já falava sobre o tema, sob o título "Os tempos são chegados".

Sugerimos ao nosso leitor que reveja esse importante capítulo, no qual encontramos o seguinte, no item 34: "É um desses movimentos gerais que se opera neste momento, e que deve trazer o remanejamento da Humanidade. A multiplicidade das causas de destruição é um sinal característico dos tempos, porque elas devem apressar a eclosão de novos germes. São folhas de outono que caem, e às quais sucederão novas folhas cheias de vida, porque a Humanidade tem suas estações, como os indivíduos têm suas idades. As folhas mortas da Humanidade caem levadas pelas rajadas e golpes de vento, mas para renascerem mais vivazes sob o mesmo sopro de vida, que não se extingue, mas se purifica."

Ou seja, amigo leitor: o mundo não vai acabar, mas se transformar. Os momentos que antecedem a transformação de um planeta vêm sempre acompanhados de cataclismos naturais e catástrofes (como o tsunami de 2004 e os vários terremotos mais recentes) no aspecto físico. Já no sentido moral, acumulam-se os escândalos financeiros, a corrupção generalizada, a desigualdade social mais gritante...

É como se a mudança efetiva esperasse a chegada da Humanidade ao "fundo do poço" nos aspectos físico e também moral; desse momento em diante, operam-se as transformações, como uma "limpeza" no ambiente. Será quando muitos Espíritos bem preparados estarão retornando pela reencarnação e outros (os equivocados), abandonando a Terra para dar espaço aos bons que a tomarão para dirigir com a mentalidade voltada para o Bem  e o Amor.

Nesse sentido, os chamados "flagelos destruidores" levam muitos seres resistentes ao processo de mudança. Vejam-se, por exemplo, os mais de 250 mil mortos no tsunami do Oceano Índico. A esse respeito, há um trabalho de Divaldo Franco, sobre o qual ainda falaremos nesta edição.

 

II-  O QUE TEMER, ENTÃO?

Todos conhecemos e confiamos na imensa bondade e justiça do Criador. Portanto, não há o que temer quando se fala em mudanças bruscas, catástrofes, desgraças gerais pelo planeta quando for "o momento" da transição. Na verdade, esse momento não é único, demarcado. Já está acontecendo há muito tempo. Só devem temer seus efeitos aqueles seres humanos que deixaram de fazer sua reforma íntima, sua mudança para melhor. Já que a lei universal é de progresso, façamos a nossa parte no que se refere à preocupação com nosso lado moral, espiritual. Se "os mansos  herdarão a Terra", sejamos NÓS esses abençoados. E que 2012 seja um bom começo desse processo de reformulação para todos!

     NOTA IMPORTANTE: Para quem gosta de acompanhar vídeos interessantes e instrutivos pela internet, queremos sugerir o nome "Matias de Stefano", um rapaz especial (considerado "Índigo"), que fala sobre o processo de transição do planeta com muita serenidade. Pesquise esse nome no Google e assista aos vídeos. Você vai se sentir reconfortado com as informações.

 

O PODER DO AGORA

            Você alguma vez já vivenciou, realizou, pensou ou sentiu alguma coisa fora do AGORA? Nada jamais aconteceu no passado, aconteceu no agora, no momento presente. Nada jamais acontecerá no futuro, acontecerá AGORA. O que consideramos como passado é um traço da memória, armazenado na mente, de um "agora" anterior. O futuro é um agora imaginado, uma mera projeção da mente. Obviamente, o passado e o futuro não têm realidade própria. A realidade deles é "emprestada" do agora.

 

Enquanto não somos capazes de acessar o "poder do Agora", vamos acumulando resíduos de sofrimento emocional. Todo esse sofrimento cria um campo de energia negativa que ocupa a mente e o corpo. O sofrimento pode nos parecer um monstro perigoso, mas eu lhe garanto que se trata de um fantasma frágil. Ele não pode prevalecer sobre o poder da nossa presença, agora.


              O Tempo do relógio não diz respeito apenas a marcar um compromisso ou programar uma viagem. Inclui aprender com o passado, para não repetir os mesmos erros indefinidamente. Mas, mesmo aqui, no âmbito da vida prática, onde não podemos agir sem uma referência ao passado ou ao futuro, o momento presente permanece como um fator essencial, porque qualquer ação do passado se aplica ao agora. E planejar ou trabalhar para atingir um determinado objetivo é feito agora, no momento presente.


              O principal foco de atenção das pessoas iluminadas é sempre o Agora, embora elas tenham uma noção relativa do tempo (como todos nós). Se estabelecemos um objetivo e trabalhamos para alcançá-lo, estamos empregando o tempo do relógio. Se insistimos demais nesse objetivo, talvez por uma busca de satisfação, deixamos de respeitar o Agora. E ele é reduzido a um mero degrau para o futuro, sem nenhum valor intrínseco. O tempo do relógio se transforma então em tempo psicológico. Nossa jornada deixa de ser uma aventura e passa a ser encarada como uma necessidade obsessiva de chegar, de possuir, de "conseguir". Aí não somos mais capazes de ver nem de sentir as flores pelo caminho, nem de perceber a beleza e o milagre da vida que se revela em tudo ao redor, como acontece quando estamos presentes no Agora.  (Esse é o conteúdo do livro "O Poder do Agora", do escritor espiritualista Eckhart Tolle. Texto adaptado da internet).

O LIVRO DOS ESPÍRITOS

 

Seguimos com as questões e comentários de Allan Kardec nessa obra fundamental do Espiritismo. (Grifos e textos entre parênteses são comentários nossos). 

Vamos ao final dos comentários de Kardec ao final da Questão 165,  quando o Codificador nos ensinava que um desencarnado recente pode até assistir ao seu funeral, como se fosse um estranho e aquilo não lhe dissesse respeito, até o momento em que compreende a verdade. E prossegue: "A perturbação que se segue à morte nada tem de penosa para o homem de bem; é calma e em tudo semelhante àquela que acompanha um despertar tranquilo. Para aquele que não tem a consciência pura, ela é cheia de ansiedade e de angústias, que aumentam à medida que ele reconhece a sua nova situação."

"Nos casos de morte coletiva, tem-se observado que todos os que perecem ao mesmo tempo nem sempre se reveem  imediatamente. Na perturbação que se segue à morte, cada um vai para o seu lado ou se preocupa apenas com aqueles que lhe interessam".

 E assim chegamos ao final do capítulo "Retorno da Vida corpórea à Vida espiritual". O próximo capítulo tem o título "PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS", começando com o tema REENCARNAÇÃO:

Questão 166Como a alma que não alcançou a perfeição na vida corpórea acaba de depurar-se? Resposta dos Espíritos: Suportando a prova de uma nova existência.

Questão 166-a – Como a alma realiza essa nova existência: é por sua transformação como Espírito? Resposta: Depurando-se, a alma sofre, sem dúvida, uma transformação; mas para isso lhe é necessária a prova da vida material.

Q. 166-b – A alma passa, pois, por várias existências corporais? Resposta: Sim, todos nós passamos por várias existências físicas. Os que dizem o contrário pretendem manter-vos na ignorância em que eles próprios se encontram.

Q. 166-c – Parece resultar desse princípio que a alma, depois de deixar um corpo, toma outro, ou seja, ela se reencarna em novo corpo. É assim que se deve entender? Resposta: É evidente que sim.

Q. 167 – Qual é o objetivo da reencarnação? Resposta: Expiação, aprimoramento progressivo da Humanidade. Sem isso, onde estaria a justiça?

Q. 168 – O número de existências corporais é limitado ou o Espírito reencarna perpetuamente? Resposta: A cada nova existência o Espírito dá um passo no caminho do progresso; quando se despojou de todas as suas impurezas, não tem mais necessidade das provas da vida corporal.

Q. 169 – O número de encarnações é o mesmo para todos os Espíritos? (Veja a resposta no próximo número, prezado leitor. Pense a respeito).  

PROGRAMA DE RÁDIO – Ouça aos domingos, de 8h25 às 9h, o programa "Em busca da Serenidade" na Rádio São João del-Rei. Quatro grupos Espíritas se revezam na sua  apresentação. Confira: você vai gostar. Todo domingo, às 8h25min, na Rádio São João.

 

              O LIVRO DOS MÉDIUNS

 

Trazemos mais um trecho dessa importante obra de Kardec sobre a Mediunidade para você; trata-se de perguntas do Codificador sobre "contradições e mistificações", mostrando que o melhor caminho para se entender uma ciência ou uma filosofia é através do seu estudo aprofundado. Acompanhe:

Kardec pergunta: Há pessoas que não têm tempo nem aptidão necessária a um estudo mais aprofundado. Aceitam sem exame o que lhes ensinam. Não haveria aí o inconveniente de acreditar em erros?

Resposta dos Mentores: Que pratiquem o bem e não façam o mal, isso é o essencial. Para isso não há duas doutrinas. O bem é sempre o bem, quer o façam em nome de Alá ou de Jeová, porque só há um mesmo Deus para o Universo.

Kardec: Como podem os Espíritos, que parecem desenvolvidos em inteligência, ter ideias evidentemente falsas sobre certas coisas?

Mentores: Eles têm as suas doutrinas. Os que não são bastante adiantados, mas julgam que o são, tomam as suas ideias por verdade. É como acontece entre vós.

(As doutrinas humanas são geralmente fechadas e estáticas, são sistemas fechados. Por isso a Doutrina Espírita se apresenta aberta e dinâmica, baseada na pesquisa e formada pela contribuição de numerosos Espíritos e homens superiores. O Espiritismo não se apresenta como "a verdade", mas como a busca incessante da verdade, que se amplia à medida que os homens e o mundo evoluem).

Kardec: Uma das mais chocantes contradições nas comunicações dos Espíritos refere-se à reencarnação. Por que nem todos a ensinam? Mentores: Há Espíritos cujas ideias estão limitadas ao seu presente, como acontece com muitos homens na Terra. Pensam que sua situação atual deve durar para sempre, não enxergam além do círculo de suas percepções imediatas e não se perguntam de onde vieram e para onde vão. A reencarnação é para eles uma necessidade em que não pensam enquanto ela não chega.  -x-x-x-

    

       O ESPIRITISMO PELA INTERNET: Você pode conhecer a Doutrina Espírita e seu movimento através da internet, pois há muitas páginas sobre o assunto na grande rede. Além da página socespiritasaojoanense.blogspot.com, sugerimos os seguintes sítios:

 www.mundoespiritual.com.br

 www.radioboanova.com.br

                   www.tvmundomaior.com.br

                        www.espirito.org.br

        O EVANGELHO DO MESTRE

 

Sabemos que muito se falou sobre a vida de Jesus, a sua família terrena, seus hábitos, suas andanças pelo mundo, o mistério sobre o período dos 12 aos 30 anos etc. Mas uma coisa é indiscutível e com ela todos concordam, em qualquer doutrina cristã: o valor do seu ENSINO MORAL, que é de pureza cristalina. Em "O Evangelho segundo o Espiritismo", Allan Kardec nos traz a visão Espírita desses ensinamentos, analisando as passagens contidas nos escritos dos 4 Evangelistas mais conhecidos.

O capítulo 8 da obra citada estuda a fala de Jesus "Bem-aventurados os que têm puro o coração", quando o Mestre recebe várias crianças e diz aos discípulos que aquele que não se assemelhar a um daqueles pequenos não entrará no reino de Deus. Kardec assim explica a passagem:

A pureza do coração é inseparável da simplicidade e da humildade. Exclui toda ideia de egoísmo e de orgulho. Por isso é que Jesus toma a infância como emblema dessa pureza, do mesmo modo que a tomou como exemplo da humildade. Poderia parecer pouco justa essa comparação, considerando-se que o Espírito da criança pode ser muito antigo e que traz, renascendo para a vida corporal, as imperfeições de que não se libertou em suas vidas passadas. Só um Espírito que houvesse chegado à perfeição poderia oferecer o tipo da verdadeira pureza. É exata, porém, a comparação, do ponto de vista da vida presente, pois a criança, não havendo podido ainda manifestar qualquer tendência perversa, nos apresenta a imagem da inocência e da candura. Daí o não dizer Jesus, de modo absoluto, que o reino dos Céus é para elas, mas para os que se assemelhem a elas.

Ora, se o Espírito da criança já viveu antes, por que não se mostra, desde o nascimento, tal qual é? Como tudo é sábio nas obras de Deus, a criança necessita de cuidados especiais, que somente a ternura materna lhe pode dispensar, ternura que se acresce da fraqueza e da ingenuidade infantil. Para uma mãe devotada, seu filho é sempre um anjo e assim era preciso que fosse, para lhe cativar a solicitude e os cuidados. Ela não poderia ter-lhe o mesmo devotamento se, em vez da graça ingênua, deparasse naquele pequeno ser um caráter adulto e as ideias já desenvolvidas. Muito menos, se conhecesse o seu passado reencarnatório. (Essa é a visão Espírita para a fala contida no Sermão do Monte sobre a conquista do "reino dos Céus"). 

 

  CASAS ESPÍRITAS DE SÃO JOÃO E REGIÃO:  Se você não conhece e gostaria de saber o endereço de uma Casa Espírita (onde poderá ouvir uma palestra, estudar a Doutrina, tomar um passe magnético etc), procure a Livraria Espírita, na R. Paulo Freitas, 312, próxima aos Irmãos Chitarra. Ou então ligue para lá, no horário comercial: 3371-8077 e fale com Danilo. Ele indicará várias para você frequentar.

LEITURA ESPÍRITA: Se você deseja empréstimo gratuito de bons livros Espíritas, procure as Bibliotecas da AME e dos Centros Espíritas da cidade, na Rua Paulo Freitas, 312-Fábricas. Saiba detalhes pelo telefone: 3371-8077, da Livraria Espírita.

 

PINGA FOGO COM CHICO XAVIER

 

Questões propostas ao médium Chico Xavier, quando de sua participação em programas da antiga TV Tupi, nos anos 70. Acompanhe nossa adaptação:

 

Pergunta ao Chico: Perdi um filho há um ano. Será que minhas lágrimas o estão prejudicando? (Esclarecimento: ninguém perde ninguém... Nós podemos perder objetos, mas não pessoas. Quem parte para a vida espiritual antes de nós... apenas se libertou mais rápido do cativeiro da matéria).

Resposta do Chico: Quando as lágrimas nascem do nosso reconhecimento a Deus pelos benefícios que recebemos; quando as lágrimas refletem a nossa saudade tocada de esperança, os nossos amigos desencarnados nos dizem que elas lhes fazem muito bem, porque elas são luzes no caminho daqueles que são lembrados com imenso carinho. Mas, quando nossas lágrimas traduzem revolta diante dos desígnios divinos, que nós não podemos de imediato sondar; quando essas lágrimas retratam rebeldia, elas prejudicam os desencarnados. Tanto quanto aos encarnados também... (Portanto, não lamentemos com excessos a partida de nossos entes queridos, pois poderemos prejudicá-los no mundo espiritual, mesmo sem o querer). 

 

Pergunta ao Chico: É verdade que o Espírito Emmanuel (seu mentor espiritual) já encarnou como o padre jesuíta Manuel da Nóbrega? (Nota-se nesta pergunta a curiosidade das pessoas em saber "quem foi quem" no passado próximo ou distante. É uma preocupação que não nos deve tomar o tempo, já que todos nós podemos ter sido príncipes, reis ou milionários,  mas também miseráveis, ladrões ou assassinos no passado. O que importa é o que fazemos da nossa atual encarnação).  Mas, para matar a curiosidade, eis a resposta do Chico: Sim, Emmanuel sempre me confirmou isso; e foi companheiro do também jesuíta José de Anchieta, com quem fundou a cidade de São Paulo no século XVI, começando pelo chamado "pátio do Colégio", a escola que teria sido o marco inicial da capital paulista.  -x-x-x-x-x-x-

 

PARA PENSAR:  "Quando é dito que a Humanidade chegou a um período de transformação e que a Terra deve se elevar na hierarquia dos mundos, não vejam nessas palavras nada de místico, mas, ao contrário, o cumprimento de uma das grandes leis do Universo, contra as quais se dobra toda a má vontade dos Homens." (Espírito Arago, em "A Gênese"). 

SUGESTÃO DE LEITURA

 

Conforme anunciamos no Editorial deste número da Folha, trouxemos para nossos leitores a sugestão de leitura de uma das mais recentes obras lançadas pelo médium e orador Espírita Divaldo Pereira Franco, pela Editora Leal, de Salvador (2010). Trata-se do trabalho ditado pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda, o qual recebeu o título de "Transição Planetária".  São 22 capítulos em 247 páginas de reflexão e informações a respeito do processo de mutação pela qual passa o nosso planeta azul.

 

O Autor Espiritual conta-nos em detalhes o grande tsunami que abalou a Ásia em dezembro de 2004, narrando-nos o socorro dado aos desencarnados naquele evento que retirou da Terra mais de 200 mil almas, cada uma delas num momento específico de seu processo evolutivo. Deixa-nos claro que aquilo não foi um "castigo" divino, mas o resultado da lei natural (a Lei de Destruição, estudada em O Livro dos Espíritos, 3ª parte, por Allan Kardec).

 

O próprio Miranda (como costuma ser chamado) foi integrante de uma equipe de socorristas do Mundo Invisível, resgatando centenas de Espíritos nas mais diversas situações e amparando-os para que fossem encaminhados a hospitais e lares do mundo espiritual. Por conta desse socorro dos Amigos Invisíveis, nós não precisamos temer a passagem para o "outro lado", pois em nenhuma situação o Pai Maior deixa seus filhos ao desamparo.

 

Cabe na situação aquele ditado que diz: "ninguém morre antes da hora". E assim, outras desencarnações em massa vão acontecer ao longo dos próximos anos e décadas, com certeza em razão das necessidades evolutivas do planeta mesmo, enquanto ser vivo que é, e dos seres que o habitam. Esses chamados "resgates coletivos" mostrarão àqueles que ficarem a importância de realizarem a sua reforma  interior, para que sejam os verdadeiros "mansos que herdarão a Terra".

 

O prefácio da obra transcreve parte do capítulo 18 de A Gênese, último livro de Kardec:  "para que na Terra sejam felizes os homens, é preciso que somente a povoem Espíritos bons, encarnados e desencarnados, que somente ao bem se dediquem. Tendo chegado o tempo, grande emigração (saída) se verificará entre aqueles que a habitam: a daqueles que praticam o mal pelo mal, ainda não tocados pelo sentimento do bem, os quais, não sendo dignos do planeta transformado, serão excluídos para não trazer-lhe maiores perturbações" (...) E segue a citação, que deixamos para sua leitura atenta. Fica, então, a nossa sugestão, mais que oportuna para você: "Transição Planetária", pelo médium Divaldo Pereira Franco. Veja-o numa biblioteca ou na Livraria Espírita. 

INFÂNCIA E MATURIDADE

                           André Luiz (Espírito)   

Infância, juventude, madureza e velhice são simples fases da experiência material. A vida é essência divina e a juvenilidade é seiva eterna do espírito imperecível. Mocidade da alma é condição de todas as criaturas que receberam com a existência o aprendizado sublime, em favor da iluminação de si mesmas e que acolheram no trabalho incessante do bem o melhor programa de engrandecimento e ascensão da personalidade.

        A velhice, pois, como índice de senilidade improdutiva ou enfermiça, constitui apenas um estado provisório da mente que desistiu de aprender e de progredir nos quadros de luta redentora e santificante que o mundo nos oferece.

Nesse sentido, há jovens no corpo físico que revelam avançadas características de senectude, pela ociosidade e rebeldia a que se confinam, e velhos na indumentária carnal que ressurgem sempre à maneira de moços invulneráveis, clareando as tarefas de todos pelo entusiasmo e bondade, valor e alegria com que sabem fortalecer os semelhantes na jornada para a frente. Se a individualidade e o caráter não dependem da roupa com que o homem se apresenta na vida social, a varonilidade juvenil e o bom ânimo não se acham escravizados à roupagem transitória. O jovem de hoje, pelas determinações biológicas do Planeta, será o velho de amanhã; o ancião de agora, pela lei sublime da reencarnação, será o moço do futuro.

         Lembremo-nos, porém, de que a Vida é imortal; de que o Espiritismo é escola ascendente de progresso e sublimação;  de que o Evangelho é a luz eterna, em torno da qual nos cabe o dever de estruturar as nossas asas de Sabedoria e de Amor e, num abraço compreensivo de verdadeira fraternidade, no círculo de esperanças, dificuldades e aspirações que nos identificam uns com os outros, continuemos trabalhando. -x-x-x-x-x-x-

 

A mensagem acima transcrita foi recebida mediunicamente, entre tantas outras, pelo médium Chico Xavier (1910-2002) e nos deixa claro que a idade do corpo ou sua aparência não são o mais importante para o Espírito. O que conta mesmo é a atitude que temos diante da Vida imortal.

 

Expediente: Folha Espírita São-Joanense.  Órgão de divulgação do Espiritismo, sob a responsabilidade da Sociedade São-Joanense de Estudos Espíritas. Tiragem: 2000 exemplares. Circulação trimestral (em março, junho, setembro e dezembro de cada ano). Contatos: (32)8814-4774 ou pelo e.mail mundinhoa@mgconecta.com.br

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